sábado, 9 de maio de 2009

Leveza

As carnes ainda tremem
E os batimentos contam-se acelerados
Desde o ultimo contato
Com teu hálito quente e perfumado

Com força intensa, de emoção
Sinto-me de novo adolescente
No medo de sermos descobertos
Sensato é conter reação

Evitar a cobrança alheia
Que tudo quer transformar num padrão
Não funciona assim p'ra gente

É assim desde o começo
Nosso contrato foi selado num beijo
Sendo a leveza o atual cenário dessa relação

3 comentários:

Chico Arruda disse...

Leveza indefectível

Natália Braga disse...

Segundo tema do livro de Milan Kundera...A leveza é insustentável. Ainda assim é o que busco manter, pois que já a encontrei.

Chico Arruda disse...

É como um vento de sensações essa poesia.