quarta-feira, 27 de maio de 2009

Maternidade

Uma imagem tão real era a daquele
Pequenino de cabelos negros
Nutrindo-se a partir de mim
Sugando e ferindo meu seio
Não tenho seu rosto, nem nome , nem pai,
Mas um berço num quarto de adulto
Um avó, uma médica e uma genitora
(nem alegre, nem triste)
Para quem a maternidade chegara
Como algo natural e enigmático
Um susto em plenitude,
E acordar?...Um alívio!

3 comentários:

Chico Arruda disse...

é sonho ou pesadelo? rs

Anônimo disse...

Rs, relógio biológico.

Natália Braga disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk