Carne boa, pele boa
Pele que não repele,
Mas só sugere
Me acaba e fere.
Apenas desejo, querer
Mas se não quer, libere!
Tudo bem, gosto que tempere
Até que é bom, me esmere.
É comédia romântica,
Dos tempos contemporâneos
Onde está em alta a semântica.
É matemática dos Amantes.
De situações inusitadas,
Em que importa é o instante.
São farrapos da vida,
Condição de amante,
Só de cores e sem briga.
Quando estiver só na rua,
Me chama no seu peito,
No grito de mulher nua.
Ecoando no espaço do meu sujeito.
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