sábado, 30 de abril de 2011

Acidentais

As cartas aqui perdidas
Só me dizem do fim que não fiz
Insisto em rever as feridas
Me arrependo do que não fiz.

Quando me perdoou
Me deixou
Onde acaba o silêncio
Fica a tarde e uma dor de amor.

E me demoro a saber quem sou
Faço caminhos diferentes
Mas é a mesma forma que te encantou
Não sei mais, só penso no ausente.

E acho que tudo vai passar
Tudo vai passar, então
Pra quê começar?
Começar pra passar.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cor

Eu era Negro, eu era Negro...
Da cor
Ainda sou Negro, ainda sou Negro...
Sem cor
O que ficou?
Cor
Que sou?
Eu, cor.

domingo, 24 de abril de 2011

Deixemos de Tanta Besteira

Deixemos de tanta besteira
Que esse tempo é presente
E se faz com tanta asneira
Deixemos de questionar o ausente
Nunca assim você vai saber
E saber de quê...
De quê é feito tanto saber
Canta, grita, chora sem saber
Diz do tempo que não é tempo
Do passado presente
Do caso ausente
Das palavras trocadas na mente
Deixemos de tanta besteira seu moço.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Poemática Tola

Pensado, representado, inventado
Prensado, angustiado, amassado
Meus pensamentos acabam
Sem tempo mais pra pensar
Ler consome, me matam
Terminou começou
Escureceu brilhou.