sábado, 23 de maio de 2009

Lépido Amor

Na pele negra de tua consciência
Andei lento por entre pernas e braços
Sentindo cada lugar nessa experiência
Degustando cada instante, cada abraço.

O céu tocou teu corpo no manto espacial
Seus lábios e os meus numa busca incessante
Eu ouvindo cada suspiro, cada vez mais ofegante
Até chegar naquele ápice animal.

Depois do seu e meu prazer natural
Teu gozo não é mais meu
Somos estranhos nesta escada sideral
Jogados, tímidos, envergonhados.

Após a mente ser sucumbida pelo desejo
Palavras fortes e únicas nos atormentam
Porem é tudo mesmo que ensejamos
Mesmo que por um segundo, não estamos

O mar imenso de estrelas de luz sem fim
Viu mais um lépido amor sim.

Nenhum comentário: