sábado, 5 de setembro de 2009

Tempo

A vida vai desgovernada por estes caminhos
Quisera também não colocá-la em regras
Será que o tempo é só espinhos?
A vida vai solta, tropeçando, sonhando, chorando.

Por quanto tempo vai durar meu tempo?
Não me importa mais se é bom ou ruim
Mas não sei até quando vai durar meu tempo
Nessa estrada de vida torta que ecoa em mim.

Nem sei o que é direito, só tenho preconceito
Não acredito mais no amor inocente
A vida até agora foi ilusão dilacerante pros meus olhos sem medo
O tempo vem me mostrando que o som é o próprio tempo.

Não vou tornar essa dor maior, nem ser coitado
Hoje não tem mais nada certo pra ninguém
Só o tempo que está tão certo, som iluminado
Em que a vida tenta seguir, e nós tentando dá passos além.

Esse tempo que não passa,
Meu tempo que está passando,
De tudo que ficar, que vou deixar
Você era o mais importante, o que sigo amando.

Quando eu estiver numa outra estação
Onde o vento noturno é sopro da vida
Estarei também em ti, em cada hora do teu tempo
Na vida que quis, nas coisas que me feri.

Quando a gente tenta demais e nada ganha
Não é culpa do Universo, nem de Ninguém
É o tempo que sabe tocar o Om
A culpa é minha, da gente.

Do meu líder que sou Eu
De minha mente, que sou Eu
De minhas pernas, que sou Eu

Meu tempo só serve pra me dizer que nada sou
Que tudo é fruto do nada
E que sou o que faço.

Até quando minha vida vai ser sua?
Até quando nossas vidas não serão nossas?
Até quando noite?

A amizade que me deu teu amor
E não penso mais no resto
Nós não vivemos sem dor.

2 comentários:

Natália Braga disse...

Lindo...pelo visto as cervas foram inspiradoras...rsrsrs

Chico Arruda disse...

Mais que cervas isso é inquietação mesmo rs...beijos!!!