segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Coração Alado

Bem longe estou de você agora
Tão cansado, desgastado, isolado
Solto deste mundo de ilusões teu
Imerso no abismo cavado ao lado.

Escrevo palavras trêmulas devido a posição
Em que as letras já vão apagadas
Escutando a canção da morte
Ouvindo a melancolia negra completa de emoção.

As pedras vão rolando na rua
"Quase morri ao menos de 32 horas atrás"
O sol agora entra no quarto gelado
Hoje não vai chover, deixa-me, aqui, espalhado.

Cada palavra que vai é um desespero
No céu azul de setembro
E esse amor que acabou
Irá transformar-se em mágoa.

Olhos trêmulos de um sol de inverno
Agora lêem palavras de uma distância anunciada
E o chão que toca meus pés
Não vai se acostumar com os meus calos

Letras que nada dizem
Palavras soltas
Oração sem nexo, desconexa
É Assim que meus olhos se sentem.

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