Sigo acordado, busco noites inteiras
Faz tempo que deixei você
Mas você ainda está em mim
Palavras não traduzem tuas estrelas.
É na solidão da noite que lembro de ti
É na falta de identidade que lembro de ti
E quando chega o início do dia
Quando chega o fim do dia.
Voltar p'ra você quero
Voltar p'ra você não é mais sério
E quando chega o fim do dia
Quando chega o início do dia.
Você é pequena demais p'ra mim
Você é devagar demais p'ra mim
Mas ainda quero tua simplicidade
Preciso da tua simplicidade.
Não quero estar apaixonado
Mas quero tua paixão
Tira de mim essa ilusão
Tira de mim, tira de mim.
Você me faz viver, longe assim
É por você que estou aqui
É de você isso aqui
É p'ra você isso aqui.
E quando chega o início do dia
Quando chega o fim do dia.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Não-padrão
Ando cansado de ouvir que fulano é bom, que escreve bem
Ando de mal com as discussões intelectuais
Que nada dizem por discutirem demais.
Ando tedioso de tantas vozes
Ando ansioso pelo que virá após se calarem.
Palavras, palavras que ecoam em mim
E não são o que vejo
Mesmo que escrevesse, escrevesse todos os gêneros
Ainda sim, não seria compreendido.
Ontem teve tiro na esquina,
E não me diga como devo pensar
Não me diga, não, não.
Ando de mal com as discussões intelectuais
Que nada dizem por discutirem demais.
Ando tedioso de tantas vozes
Ando ansioso pelo que virá após se calarem.
Palavras, palavras que ecoam em mim
E não são o que vejo
Mesmo que escrevesse, escrevesse todos os gêneros
Ainda sim, não seria compreendido.
Ontem teve tiro na esquina,
E não me diga como devo pensar
Não me diga, não, não.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Neste'tante
Lembrando da estrada e sol nascendo no caminho
Do vento que acariciava meu rosto
Deixando sonhar, uma vida real.
Basta!
Neste momento vivo
Vivo antes que este instante acabe.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
De Qualquer Forma
Dentro deste quarto ele se enquadra
Vem mundo tão pequeno e raro.
Dentro, fora, afora de ti
De ti, de ti, que não quer saber.
Suprindo necessidade
Estão na mesma idade
Moram na velha cidade
Mas quem disse que não é verdade?
Vem mundo tão pequeno e raro.
Dentro, fora, afora de ti
De ti, de ti, que não quer saber.
Da cozinha à sala é um passo
Da sala à rua são duas escadas
Da rua ao infinito é um som.
Ela pede um café preto
Ele nem cafeteira tem
Ela diz tudo bem
Ele nem a ouviu mergulhado no medo.
Suprindo necessidade
Estão na mesma idade
Moram na velha cidade
Mas quem disse que não é verdade?
sábado, 11 de julho de 2009
Bacharelo-me
As árvores cortadas da rua
Me fizeram procurar nela inteira
Uma luz acessa.
Sem necessidade
Fui feito um louco
Esperando me pagarem e so me deram ansiedade.
Sentado, querendo voltar
Andando, correndo pr'a casa de taipa
Meu pensamento se resume em te amar.
Me fizeram procurar nela inteira
Uma luz acessa.
Sem necessidade
Fui feito um louco
Esperando me pagarem e so me deram ansiedade.
Sentado, querendo voltar
Andando, correndo pr'a casa de taipa
Meu pensamento se resume em te amar.
sábado, 4 de julho de 2009
Filosofia de Bar
Foi na letra F do 11º que veio chegando, descendo...
Apesar de ter vindo de cima e ido pra cima
Ainda sim é considerado baixo mesmo sendo alto
Pois o que desce do Norte não é valorizado
Mas disso minha mãe já me dizia
Eu, de teimoso, que vim ou foi de sair?
Sair e voltar, voltar e ficar, ficar e transformar
Mas saí, não voltei, aqui fiquei e nada mudei.
Mas não escrevo para encerrar
Já que o tempo ainda não acabou
Ainda haverá chance de chegar
Mas sei do meu espiríto inquietante
Sei que sou nômade
Já era nômade quando vivia no mesmo lugar
Perdoe-me, meus pais, irmãos e amigos
A inconstância de ser e o tédio de ser um
No princípio quis ganhar o mundo
Mas ele não está em aposta ( mas ainda o ganho)
Depois quis abraçá-lo e conhecer todos os lugares
Ainda não completei essa verdade.
Mas um dia volto, não será o mesmo Eu
Mas voltarei pras coisas que são minhas por direito
Como minha terra, minha casa, minha rua, minha noite
E voltarei subindo pro norte-nordeste
Subindo, mas nem precisava porque lá
Já sou grande, grande para os meus
Aqui já sou grande por ser um nordestino
Que desceu, conheceu, amou, sonhou, viajou, voou e não se encerrou.
Apesar de ter vindo de cima e ido pra cima
Ainda sim é considerado baixo mesmo sendo alto
Pois o que desce do Norte não é valorizado
Mas disso minha mãe já me dizia
Eu, de teimoso, que vim ou foi de sair?
Sair e voltar, voltar e ficar, ficar e transformar
Mas saí, não voltei, aqui fiquei e nada mudei.
Mas não escrevo para encerrar
Já que o tempo ainda não acabou
Ainda haverá chance de chegar
Mas sei do meu espiríto inquietante
Sei que sou nômade
Já era nômade quando vivia no mesmo lugar
Perdoe-me, meus pais, irmãos e amigos
A inconstância de ser e o tédio de ser um
No princípio quis ganhar o mundo
Mas ele não está em aposta ( mas ainda o ganho)
Depois quis abraçá-lo e conhecer todos os lugares
Ainda não completei essa verdade.
Mas um dia volto, não será o mesmo Eu
Mas voltarei pras coisas que são minhas por direito
Como minha terra, minha casa, minha rua, minha noite
E voltarei subindo pro norte-nordeste
Subindo, mas nem precisava porque lá
Já sou grande, grande para os meus
Aqui já sou grande por ser um nordestino
Que desceu, conheceu, amou, sonhou, viajou, voou e não se encerrou.
Paulicéia Carioca
Minha inspiração é...
Não é você
Ando meio
Sentimental
Que tudo
Vai me fazer
Chorar
Este desejo
De ter Você
Me faz longo demais
Mas sua distância
Me deixa Louco
Imparcial
Barco
Sem comandante
Professor sem aluno
Não precisa vim
Não!!!
Mas se vier
Venha
P'ra ficar
Ficar
Ficar
O tempo de ser e está.
Só não desisto por que sou nordestino
Por que sou nordestino.
Não é você
Ando meio
Sentimental
Que tudo
Vai me fazer
Chorar
Este desejo
De ter Você
Me faz longo demais
Mas sua distância
Me deixa Louco
Imparcial
Barco
Sem comandante
Professor sem aluno
Não precisa vim
Não!!!
Mas se vier
Venha
P'ra ficar
Ficar
Ficar
O tempo de ser e está.
Só não desisto por que sou nordestino
Por que sou nordestino.
No seu alcance óptico
Você cara nua
Que me usa
E me deixo usar
Não aguardo mais nada
De você
Porém
Com Você me sinto mais Eu
E menos outros
Me diz
Me diz
O que vou fazer
Sem Você
Me chamar
Sem Chamar
...
Que me usa
E me deixo usar
Não aguardo mais nada
De você
Porém
Com Você me sinto mais Eu
E menos outros
Me diz
Me diz
O que vou fazer
Sem Você
Me chamar
Sem Chamar
...
Virtual
Este louco mundo de brincadeira
Que é sério e não verdadeiro
Mundo
Louco
Virtual
É bem animal
Mas não espero demais
Consigo contigo
Ir além dos bancos
Mas não me prenderás mais
Não mais
Não
Mundo Virtual
Vai pegar outro
Não
Sou
Nem um intelectual
Prefiro os bares
Noturnos
Da Praça XV
Que tanto me servem
Aos momentos sozinho,
Mais acompanhado
Que só
Virtual
Não leal
Imoral
Passional.
Que é sério e não verdadeiro
Mundo
Louco
Virtual
É bem animal
Mas não espero demais
Consigo contigo
Ir além dos bancos
Mas não me prenderás mais
Não mais
Não
Mundo Virtual
Vai pegar outro
Não
Sou
Nem um intelectual
Prefiro os bares
Noturnos
Da Praça XV
Que tanto me servem
Aos momentos sozinho,
Mais acompanhado
Que só
Virtual
Não leal
Imoral
Passional.
Minha TV que não era a Cabo
A vida passar
Passar....
Mas não adiantar
adiantar...
Que estranha sensação deste lugar.
Vamos fazer um comercial hoje
Outro quem sabe amanhã
Mas a propaganda a mesma:
Da vida passar
Passar...
Nas tramas encenadas
Estou pronto p'ra consumir
Consumir
E não
Adiantar
Não adiantar
Vida a passar
A passar
Consumir
Mas não adiantar,
Não
adiantar...
Passar....
Mas não adiantar
adiantar...
Que estranha sensação deste lugar.
Vamos fazer um comercial hoje
Outro quem sabe amanhã
Mas a propaganda a mesma:
Da vida passar
Passar...
Nas tramas encenadas
Estou pronto p'ra consumir
Consumir
E não
Adiantar
Não adiantar
Vida a passar
A passar
Consumir
Mas não adiantar,
Não
adiantar...
Salto no Mundo
Este mundo me dói
E não o conheço nem a metade
Ele pra mim é devasso
E nem ao menos fomos apresentados
A lógica deste vento boreal
É minha voz calada neste caos.
E não o conheço nem a metade
Ele pra mim é devasso
E nem ao menos fomos apresentados
A lógica deste vento boreal
É minha voz calada neste caos.
Assinar:
Postagens (Atom)