Sempre achei explicações necessárias
Diante das meias palavras ditas
ou não ditas (perigosas demais)
Falar pode ser ainda mais.
Ah, se elas pudessem ser abrigo,
certeza e compreensão
no lugar de portas que se abrem a mil possibilidades
no vasto campo da imaginação;
Palavras Vivas (reais ou ilusão).
Há visões (de muitos) formadas, fechadas
Não adianta mais falar
É inútil qualquer esforço
Quando se está estigmatizada
A eterna vítima de si mesma:
“Tão bonitinha, inteligente, mas fraca”
Palavras punhal,
que ferem com ponta afiada
Para onde foram as palavras libertadoras?
As palavras borboletas...
2 comentários:
É sempre muito bom ler suas palavras Menina.
Eli Monteiro
Obrigada Eli... Caloroso, mas nunca aprisionador abraço!
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