terça-feira, 5 de julho de 2011

Palavras borboletas

Sempre achei explicações necessárias

Diante das meias palavras ditas

ou não ditas (perigosas demais)

Falar pode ser ainda mais.

Ah, se elas pudessem ser abrigo,

certeza e compreensão

no lugar de portas que se abrem a mil possibilidades

no vasto campo da imaginação;

Palavras Vivas (reais ou ilusão).

Há visões (de muitos) formadas, fechadas

Não adianta mais falar

É inútil qualquer esforço

Quando se está estigmatizada

A eterna vítima de si mesma:

“Tão bonitinha, inteligente, mas fraca”

Palavras punhal,

que ferem com ponta afiada

Para onde foram as palavras libertadoras?

As palavras borboletas...

2 comentários:

Eli Monteiro disse...

É sempre muito bom ler suas palavras Menina.
Eli Monteiro

Natália Braga disse...

Obrigada Eli... Caloroso, mas nunca aprisionador abraço!