domingo, 9 de agosto de 2009

Do Espírito

E essa essência que não me deixa em paz
Paz que tenho no meio da multidão
De gritos dentro desse quarto
Que não ultrapassam as paredes do meu corpo.

Este delito que cometemos
Foi profano demais
Incerto demais
E o que me resta?

Dessa dor que não tem motivo
Justamente por não ter razão que é dor
Quero fugir
Quero ficar

Desse ritmo de recomeço
Já perdi, mas hoje comecei a ganhar
Ganhar uma esperança de viver

Assim começo outra vez
Mas de espírito limpo
Não há nada de errado comigo.

Nenhum comentário: