Eu já não moro mais em mim
Fui na rua, no bar da esquina
Agora já esqueci o caminho
Comi o pão, bebi o vinho.
Do bar caminhei na rua
Entrei em becos vazios
Ventos fortes, porto de navios
Palavra nua, crua.
E me desculpem se isto parecer
Muito transcendental......
.....coisa que não estou afim
É de escrever...
domingo, 19 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Experimental
Pouco a pouco, o dia fica torto, vida, a vida a cidade se completa/Avenida segue reta indo em direção ao sentido reto esquecido da noção/ Em cada passo mil esquinas/ cidade torta, morta/ e os sonhos são sonhos/ a bater na porta, torta, solta em suspensão no ar do mar de carros, cheio de barro e lama, do rio, do fio de cobre, do joão que morre como nuvem no céu/vento a passear, livre como o tempo solto, como o ar e corta como um rio, rio, rio/ cidade aberta me espera, me acerta, me flerta, me leva como o rio, rio, rio/ Rio de riso, rio, rio, Riu o rio, riu do medo, do medo do povo, o polvo, estorvo de novo das águas dos olhos que não escorrem da fome, do oco vazio que consome o homem. E passo, passo pela cidade em passos, passos/ E não há mais espaço e espaço, sou pedaços/ Dos outros, do mundo, pedaços de aço, sou pedaço de traço/ só-rio, ex-corre-o-homem, pelas águas que sem pressa, so-correm o homem ou laço sem nó,/sou do mundo, sou todo mundo sou muito sou/ só sou eu, sou um, são tantos que eu pareço apenas mais, mais um.
Por: Chico/ Dandy/ Giselle/ Rafael
domingo, 5 de junho de 2011
Ainda ontem estava circulando uma hashtag no twitter, #EuQueroCpiPalocci, e em pouco tempo estava nos trends topics (questionável como o twitter faz os trends topics, mas o assunto não é esse, até pelo motivo de pouco entender dessa infinitude de abreviações e nomenclaturas cibernéticas inglês, nem sei se o termo é esse, se o twitter fosse ideia nacional, ainda sim se chamaria twitter). Fico feliz pela mobilização que ora se levanta, porém fico triste, e digamos, que até bastante chateado como homem, é que esses movimentos são puramente políticos, não há defesa da Pátria, há defesa de partido, e o pior, usando o povo. Que a população é influenciada e enganada já não é mais novidade nos trópicos tupiniquins, com ou sem o Sr. Palocci o Brasil continuará o mesmo. Se fosse sério o movimento teríamos que criar um novo Congresso, expulsar os “defensores” da República que por hora não é Federativa. Não é à toa que andamos tão descontentes e descrentes das práticas políticas em nosso Brasil, e isso se constitui um perigo, pois é aí que nossos políticos mais agem, o patrão passa a ser empregado. Mas não quero cansar meus amigos com essa conversa, o Sr. Palocci merece sim sair, não por CPI que já está mais que provado que em nada resulta, mas por meio da Presidenta, em prol do povo que ora quer, se é que quer. Se vamos fazer uma higiene corporal que não seja só lavar os cabelos, tomemos banho, e bem tomado, para que o fedor não fique, e troquemos de roupa, por favor.
Tijuca, 31-05-2011
domingo, 29 de maio de 2011
Nada de risos e deboches

Ilha do Governador, 28-05-2011
sábado, 28 de maio de 2011
Ônibus caro de cada dia...
Há muita coisa no Rio de Janeiro que ainda não sei como se pode passar, isto só para não falar do nosso país, tão grande e vasto de cultos, crenças, raças, que ainda não se entendeu como povo apesar dos caminhos feitos, por vezes não tão suados e santos, na busca de uma identidade. E quem disse que tem de ser santo? Não, definitivamente não irei meter os santos aqui. Procura-se sim uma identidade no país dos bruzundangas, não sou entendedor do caso, porém creio a busca ser tão desnecessária quando já se tem em nossas ventas o que é ser brasileiro. Será preciso aqui escrever da miséria do cotidiano, das promessas políticas, das visitas nas favelas, das hipocrisias midiáticas, dos discursos que propagam uma ideia sem ideologia, sendo está já uma ideologia, das escolhas que os miseráveis pensar em ser-las deles, mas não o são, será preciso falar disso tudo? Creio isto ser o suficiente para saber o que é ser brasileiro, mas calma porque temos sim coisas boas, só não são boas para os brasileiros, depois de Obama afirmar poder fazer a mesma ação que fez no Paquistão em qualquer país do mundo tenho medo em pensar na nossa Defesa. Mas não vim falar do Brasil, desculpe-me o alongamento textual, coisa de miserável brasileiro sem dinheiro e escrever passa a ser terapia e tenho que aproveitar, ainda tenho caneta, já paga, pelo menos isso não me vão cobrar. Não entendo como uma cidade dita maravilhosa, de povo maravilhoso pode aceitar políticos tão descarados com o dinheiro público, há aqui uma prática muita costumeira no Brasil, melhor fingi não ver para melhor passar. Os Jettas foram o último golpe contra o povo, os vereadores alegam ter necessidade para o trabalho, concordo é necessário um meio de locomoção já que ao longo do tempo fizeram tanta marginalidade (que fique bem claro aqui que me refiro à questão distância quando se tem como referência o centro do Rio) que ir de Campo Grande para o Centro do Rio é uma odisséia, Av. Brasil nos assusta e honra muito bem o nome que tem. Mas é muita hipocrisia cada vereador ter um Jetta, carro nada popular e se dispensa aqui os seus acessórios, para ir “trabalhar” enquanto a passagem dos ônibus, sempre lotados, e do metrô aumentam, peço licença aos sociólogos para fazer a pergunta, não há aqui paradoxo? Ou só é omissão com o povo? Entretanto desta vez a população ganhou, o dinheiro dos Jettas será devolvido, mas para onde irá não se sabe, talvez um Bora, Civic, Hilux... Se me permitem tenho uma sugestão: se os nobres vereadores alegaram a compra milionária dos carros por motivo de trabalho, nada mais justo à população carioca também gozar deste direito e por isso sugiro que os caciques de paletó irem de ônibus e metrô, e cada carioca ganhe um Jetta, um Bora ou uma Hillux e com combustível porque esse também está muito caro. Melhor parar por aqui a tinta da caneta pode acabar e aí passarei a pagar para escrever.
Ilha do Governador, 23-05-2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
O Escritor
Talvez não seja escritor
Alguém já falou, você formou professor
O que sou?
Tudo num só?
Talvez
Mas aí o que vem de mim que é escritor?
E o professor?
O pai, a mãe, o irmão, o filho, onde está?
E de todas maneiras eu sou
Sou o que sou
E o que soou neste "sou"?
Não sou eu só eu
Disso sei que sou
Um presente atravessado por todos os presentes
Talvez seja isso
Só não é nada.
Alguém já falou, você formou professor
O que sou?
Tudo num só?
Talvez
Mas aí o que vem de mim que é escritor?
E o professor?
O pai, a mãe, o irmão, o filho, onde está?
E de todas maneiras eu sou
Sou o que sou
E o que soou neste "sou"?
Não sou eu só eu
Disso sei que sou
Um presente atravessado por todos os presentes
Talvez seja isso
Só não é nada.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Pedra
Cuspiu e esculpiu
O que era belo virou
Pedra
Forma mais bela assumiu
Meus poemas secos
Nada dizem, só gritam
Pedra! Pedra!
O que era belo virou
Pedra
Forma mais bela assumiu
Meus poemas secos
Nada dizem, só gritam
Pedra! Pedra!
domingo, 1 de maio de 2011
Com Devoção
Ando com muita saudades
Muita saudade de Tu
Saio de você, mas você não sai de mim
Estes versos sem rima não me importam
Tu me importa mais
Falar de Tu me importa mais
Sem sintaxe, que me deixe em paz!
Tu me importa mais
Mas
Estou indo embora
Vou me embora
Com aflição
Minha devoção
É para você
Mas
Tu vai comigo
O espaço vai ser pequeno
Pra tanta saudade
Meu Deus
Que aflição
Mas cheio de devoção
E no meio dessa estrada
Que faço por conhecer
Tu me ilumina
Me ilumina
A minha ignorância
Talvez me tenha mandando pra longe
Longe de Tu
Mas o coração vai contigo
Que aflição longe de ti Terra
Que devoção, com devoção.
Muita saudade de Tu
Saio de você, mas você não sai de mim
Estes versos sem rima não me importam
Tu me importa mais
Falar de Tu me importa mais
Sem sintaxe, que me deixe em paz!
Tu me importa mais
Mas
Estou indo embora
Vou me embora
Com aflição
Minha devoção
É para você
Mas
Tu vai comigo
O espaço vai ser pequeno
Pra tanta saudade
Meu Deus
Que aflição
Mas cheio de devoção
E no meio dessa estrada
Que faço por conhecer
Tu me ilumina
Me ilumina
A minha ignorância
Talvez me tenha mandando pra longe
Longe de Tu
Mas o coração vai contigo
Que aflição longe de ti Terra
Que devoção, com devoção.
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