sábado, 13 de setembro de 2008

Sem títulos

São pessoas, climas, espaços, sentidos diferentes
Situações, cheiros, músicas, dores idênticas
Até quando viver assim não sei
Hoje consegue andar sozinha
Como só há memória daquilo que se viveu
Sou uma parte de suas memórias
Sonhos, lances, visões, fluxos, palavras únicas
Miragens, incertezas, mistérios, não palavras, nós
Melhor não dizer, não precisa
Estar na minha, sua cara, naquela rua, banco, cadeira, cama, quarto, cidade, pedra
As pedras do calçamento da sua rua estão mais juntas
É uma conspiração ao nosso favor.

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