sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Corre

Quero fugir deste lugar....
Minha mente vai explodir
Você sabe o que sinto?
Sabe?
Não sabe e nem vai dizer pra mim o que sinto

sábado, 13 de setembro de 2008

Sem títulos

São pessoas, climas, espaços, sentidos diferentes
Situações, cheiros, músicas, dores idênticas
Até quando viver assim não sei
Hoje consegue andar sozinha
Como só há memória daquilo que se viveu
Sou uma parte de suas memórias
Sonhos, lances, visões, fluxos, palavras únicas
Miragens, incertezas, mistérios, não palavras, nós
Melhor não dizer, não precisa
Estar na minha, sua cara, naquela rua, banco, cadeira, cama, quarto, cidade, pedra
As pedras do calçamento da sua rua estão mais juntas
É uma conspiração ao nosso favor.

sábado, 6 de setembro de 2008

Lótus

Ela é minha amada
Amada por que não me ama
Do contrário eu seria amado...
Seja o que for não nos une

sábado, 23 de agosto de 2008

Sagrado

Viver em dor
Já vai longe do meu lado
Mas não me deixe assim, sem entender.
De onde vem essa dor?
Ah não entendo porque tanta dor
Você veio como uma luz com ventos bons
Errei, fui do contra, fui frágil.
Não tenho a veracidade porque não posso entendê-la
Mas a tempestade passou...

domingo, 8 de junho de 2008

Bosss-sa

Eu sou a dor daquilo tudo que não senti
Ela vai distante do que sou, mas perto de não ser
O que lhe tenho é uma visão
Prefiro ser Eu/Você/Um
Dessa janela não vejo o Cristo
Vejo casas, apartamentos, ruas, favelas, carros
Onde estão as Garotas de Copacabana?
As luzes da Zona Sul, aqui mais parece uma zona
Cadê os bares, as praias, as pessoas em ritmo de bossa?
A bossa aqui esqueceu que a noite é escura

sábado, 24 de maio de 2008

Aula de Linguística

Sinto que perdi e ganhei ao mesmo tempo
Vou em busca do que perdi... sinto-o distante... angústias, sonhos, pesadelos, ilusões...
Dias que não quero ninguém... nem a mim mesmo e mesmo assim você tá ao meu lado seja pelo telefone, nos meus sonhos e ilusões... há dias que chega do tempo passado, mas peco pela busca da forma quando você veio e me mostrou a alegria de Ser dizendo existirem muitas maneiras de se negar e uma só de afirmar.

Sentido(s)

Acho que agora estou na terceira margem do rio que tanto falam
Não sei como parei aqui, mas por tempo eu quis, desejei conhecer o invisível
Não não é o que eu achava, estamos adiando demais as nossas coisas em buscas
Buscamos não mais, possamos viver e sentir como ninguém sentirá
Há alguns meses atrás voltei a viver não mais buscando respostas e nem mais propondo
Hoje só sinto e é tão mais forte e verdadeiro que propriamente vê.