Dobrando a esquina lá vem mais um
Que não sabe quantas curvas já foram
No caminho dos desnudos.
E "vivem" nas ruas e grandes avenidas
E nem mesmo assim são vistos na vida
Ele dobrou a esquina e suspirou
Não pela dor da caminhada
Nem pelos problemas alcançados
Foi por ver o sol nascer e morrer todo dia
Que o ilumina alheia a sua vontade
Assim se sente mais homem, menos inútil
Para mendigar e contar com a boa vontade.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Central do Brasil
É ceifado o Homem trabalhador
Que plantou, irrigou, esperou, colheu
Mas ao final foi o único que não comeu.
Um corpo, matéria sem alma, sem dor
Ao pó voltará, talvez vire farinha de comer
Sem nutriente pra alimentar tanta gente
Espalhada pelas centrais do Brasil mendigando viver.
Que plantou, irrigou, esperou, colheu
Mas ao final foi o único que não comeu.
Um corpo, matéria sem alma, sem dor
Ao pó voltará, talvez vire farinha de comer
Sem nutriente pra alimentar tanta gente
Espalhada pelas centrais do Brasil mendigando viver.
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