Vou parando de escrever
Pois nem Academia me quer
Vou tentar de novo, uma nova poesia fazer
E se não der Milton, vou sofrer
Tudo por aqui tem gosto de azia
Nas ruas viciados com suas manias
Nas manhãs o sol de soberania
Que não me enche a barriga vazia.
Já parei de escrever Academia
Já parei de gritar a sua epidemia
Nem me ouviram, simpatia
Vou parando, pra você amor de tia.
Hoje me bateu o viver
Foi na derrota ao amanhecer
Muito tinha pra dizer
Mas pouco ficou na estrada
Há muito que viver
E deste sonhos quebrados e levados
Hoje me faço, a cada dia me faço
Pra não cair com minhas derrotas
Vou seguindo o passo, passo, aço.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
la vida
Pagar conta, fazer conta, fazer filho, ter família
Ter casa, esposa, cachorro e umas flores pra cuidar
Não ter dinheiro, cama, mulher e nem carro
Escrever, estudar, não ter onde morar.
A parte que me cabe nunca foi minha
Mas venho pra justificar e gritar pelo o que é meu
A parte que não me cabe parece ser cotidiano
Não adianta escrever, gritar ou chorar, esse mundo já morreu.
Ter casa, esposa, cachorro e umas flores pra cuidar
Não ter dinheiro, cama, mulher e nem carro
Escrever, estudar, não ter onde morar.
A parte que me cabe nunca foi minha
Mas venho pra justificar e gritar pelo o que é meu
A parte que não me cabe parece ser cotidiano
Não adianta escrever, gritar ou chorar, esse mundo já morreu.
Travessia
Amanhã o que importa?
Ontem o que importa?
Se só tenho hoje para viver,
Para sofrer, pagar as contas, ouvir as velhas músicas
Ser mil em um ou não ser nenhum.
Ontem o que importa?
Se só tenho hoje para viver,
Para sofrer, pagar as contas, ouvir as velhas músicas
Ser mil em um ou não ser nenhum.
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